Leila Pereira e Dudu acirraram uma rivalidade que começou no meio do ano passado e que acabará na Justiça: a presidente do Palmeiras decidiu processar o ex-atacante do clube, hoje no Cruzeiro, pelas ofensas ocorridas na última segunda-feira (13).
Os capítulos da treta
Leila e Dudu mantinham uma boa relação desde que a dirigente assumiu o cargo de presidente, no início de 2022.
A situação mudou em maio do ano passado, quando Dudu procurou o diretor Alexandre Barros para falar que havia recebido uma proposta “irrecusável” do Cruzeiro. Na época, o camisa 7 estava em processo final de recuperação de uma grave lesão no joelho.
O dirigente entrou em contato com a presidente Leila Pereira — que deu o “ok” para o negócio acontecer. As partes, então, começaram a conversar oficialmente, e a proposta girou em torno de US$ 5 milhões (R$ 26,7 milhões).
No dia 15 de junho, o Cruzeiro surpreendeu e anunciou Dudu. Horas antes da “oficialização”, no entanto, o alviverde havia dado o aval para a mudança, mas ainda não tinha iniciado o contrato de transferência. O documento foi enviado para o email do atleta para que ele assinasse virtualmente, mas isso nunca aconteceu. Diante disso, a diretoria paulista não confirmou a transação.
O jogador passou a ser pressionado por pessoas próximas, por alguns torcedores e por membros da torcida organizada. Ele recebeu alguns deles em sua casa e manifestou que não tinha mais certeza do que faria.
Em meio ao imbróglio, Leila chegou a confirmar a saída do atacante. A mandatária falou em “fim de ciclo” para o camisa 7 e que esperava que o jogador cumprisse sua palavra com o time mineiro.